segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Em jogo a contar para a Divisão de Honra, o Ninense amealhou mais um precioso ponto na luta pela manutenção ao empatar em casa frente ao Marinhas a uma bola.

A primeira parte teve poucas oportunidades de golo, já que apesar da diferença na tabela classificativa, os dois conjuntos entraram algo receosos em arriscar, mais preocupados em não cometerem erros defensivos e com pouca inspiração na frente de ataque.
Nuno Araújo , pelo Ninense teria aos vinte minutos uma soberba oportunidade de inaugurar o marcador, não fosse chegar atrasado ao cruzamento de Hélder Guimarães. Pouco depois seria João a suster um remate de fora da área do marinhense Zita, e o intervalo chegaria rapidamente.
A segunda parte começou praticamente com o golo forasteiro, que acabou por ser feliz já que a bola chutada de longe ganhou um efeito estranho e só parou nas redes da equipa da casa.
No entanto, a equipa da casa não perdeu a objectividade, e encostou literalmente o Marinhas ás cordas, fruto da aposta ofensiva de Sergio Lino para a ultima meia hora de jogo ao lançar Vítor e Né.
Era o melhor momento do jogo, transmitido pelo domínio total dos da casa que tiveram em Vítor e Barroso dois lances eminentes de golo, mas o tento da igualdade só apareceria ao cair do pano, com Torres a fazer um chapéu ao guarda-redes visitante e Barroso a confirmar o empate.
O Marinhas seguramente aprendeu a lição que o jogo só acaba com o apito do arbitro, e o conjunto famalicense percebeu que a luta e a perseverança normalmente é recompensada.
O trio de arbitragem teve uma prestação negativa em todo o jogo, com os visitantes a abusarem de alguma rudeza em lances disputados, sob a passividade do juiz da partida. A equipa da casa queixa-se ainda de duas penalidade por marcar, uma com o defesa visitante a cortar a bola com a mão e outra por carga sobre Torres em plena grande área do Marinhas. Em ambos os casos, o juiz da partida mandou seguir o jogo.

Disputado um terço do campeonato, o Ninense está em zona de despromoção, com dez pontos apenas.
Estes pontos não espelham seguramente o trabalho feito por este fabuloso grupo de atletas.
Costuma-se dizer que a culpa morre solteira, mas este grupo tem sido notoriamente prejudicado jogo após jogo pelos criterios dos juizes da partida. Ontem , mais um vez, os lances duvidosos foram sempre julgados em desfavor do Ninense.  Em Ronfe, uma bola na mão é penalti, mas em Nine uma bola na mão é "casual"; No Torcatense, um golo a passe do defesa da casa é fora-de-jogo, mas em Nine não há duvidas. Em Nine, as cargas sobre os avançados da casa são sempre legitimas, mas basta um avançado visitante se lançar para o chão como no jogo em casa frente ao Arões para ser assinalado penalti contra o Ninense. Em muitos campos, os contactos fisicos dos defesas são normais, já em Nine, contactos fisicos e simulações valem expulsões logo aos 5 minutos como no jogo frente ao Vilaverdense.
Ontem, mais uma vez, houve dois pesos, duas medidas.
Seguramente as arbitragens não servirão de desculpas para tudo o que de menos bom tem ocurrido, mas quem anda no futebol percebe a injustiça das regras do jogo, muitas vezes sentenciadas por criterios totalmente descabidos e desiguais para qual seja o clube.
O Ninense mesmo sendo um clube  recém-chegado á Honra, merece o devido respeito pelas centenas de adeptos que movimenta pelos campos da regional, bem como pelos quarenta anos de história ininterrupta no futebol da AF BRAGA. 
No próximo sábado, o Ninense desloca-se ao terreno do Antime, em partida da segunda mão da taça AF BRAGA, levando na bagagem o empate a uma bola conseguido na primeira mão.

1 comentário:

  1. O nine mostrou que pode e deve fazer melhor. E uma boa equipa e vai ficar entre os 7 melhores. Boa sorte. Gostei do jogo e do acreditar ate ao fim. bom espirito. joão pedro

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