quinta-feira, 9 de julho de 2009

Subida de divisão em risco em Famalicão


Contra todas as expectativas, deu entrada um comunicado da Federação Portuguesa de Futebol na Associação de Futebol de Braga dando conta da não promoção do FC Famalicão aos campeonatos da III Divisão nacional.
Embora o conteúdo desse comunicado não tenha sido revelado na integra, menciona que “ a subida do FC Famalicão será apenas uma realidade se algum dos clubes distritais promovidos desistir de ir aos nacionais”, excluindo assim a hipótese de “repescagem directa”.
Recorde-se que o Candal da AF PORTO ocupou a vaga deixada em aberto pela desistência do Riachense, mas o processo colocado ao Abrantes poderia levar á promoção do FC Famalicão, tese no entanto , contrariada agora pelo organismo máximo do futebol nacional.
Em defesa do seu associado, a Associação de Futebol de Braga enviou uma exposição para o conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de futebol onde explica precisamente a tese de que,” a Associação de Futebol de Braga, sendo a segunda associação no ranking nacional, tem o direito de nomear um substituto para a vaga deixada pelo Abrantes”, sendo já um dado adquirido a descida da equipa ribatejana aos distritais.
A confirmar-se a permanência do FC Famalicão nos distritais, outro dos “prejudicados” será a equipa fafense do Pica, que terminou nos últimos cinco lugares da Divisão de Honra e descerá á primeira divisão em 2009/2010. Esta situação deve-se ao facto de terem descido duas equipas ( Prado e Vilaverdense) dos nacionais, sendo apenas apurada a subida de uma equipa aos nacionais ( Santa Maria).
No entanto , esta “possível decisão” será alvo de contestação por parte da direcção do Pica uma vez que , segundo um dos seus directores, “ os estatutos da Associação de Futebol de Braga prevêem apenas a descida de quatro equipas á primeira divisão “, estando por isso “o Pica fora desse quadro de equipas”.
A precisamente dois meses do inicio do campeonato ainda reina muita confusão nos meandros de quem manda no futebol, com claro prejuízo para as direcções dos clubes regionais que andam a formar planteis mergulhados na incerteza da divisão onde irão jogar.

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